5.30.2010

"Semana da Saúde"

A "Semana da Saúde", projecto idealizado para a conclusão do ano lectivo 2009/2010, iniciar-se-á amanhã, dia 31 de Maio, na Escola Secundária de Monserrate. A organização do mesmo tem como principais objectivos promover, informar e zelar pela saúde dos nossos colegas, professores e funcionários. Os eventos a realizar estarão abertos ao público e o grupo 3 conta com a tua presença. Prometemos muita informação útil sobre temas interessantes e actuais e ainda uma análise completa e gratuita à tua visão.

Serão realizadas as seguintes actividades:
  • Segunda-feira, 31/05 - Acção de Formação "Suporte Básico de Vida (Adultos)" por Enf. Samuel Sousa;
  • Terça-feira, 1/06 - Indefinido;
  • Quarta-feira, 2/06 - Rastreio Visual
  • Sexta-feira, 4/06 - Palestra sobre "Coma Alcoólico" por Enf. Alexandrina.

Encontram-se afixadas na escola vários panfletos onde te poderás informar acerca das datas, horários, respectiva duração e locais onde se realizarão as actividades supra referidas. 

Recolha de Sangue na ESM

No dia 19 do corrente mês, o grupo 3 organizou uma recolha de sangue, em parceria com a ADSF e o Instituto Português do Sangue, sendo que este último disponibilizou  uma equipa de técnicos para o referido evento.
Para tal, procedemos nessa mesma semana, a uma campanha de sensibilização junto da comunidade escolar, a fim de  realçar a importância da dádiva de sangue, mediante a distribuição de diversos panfletos e cartazes pelo recinto escolar, a fim de promover aquele evento.
A referida actividade decorreu ao longo de toda a manhã. Durante esse período o número de pessoas que aderiram foi bastante positivo, destacando-se a coragem demonstrada pelos alunos, cujas inscrições ficaram além das expectativas.
No final, foram conseguidas 43 inscrições e dessas 28 dádivas, o que demonstram um resultado bastante satisfatório.
Por último, o grupo 3 agradece a todos aqueles que tornaram possível a realização desta recolha de sangue e relembrar que esta acção altruísta pode salvar a vida de muitas pessoas.
O nosso bem-hajam.

5.12.2010

Banco Alimentar

Esta instituição oferece assistência a pessoas carenciadas,  nomeadamente as que se encontram numa situação de desempregado, idosos, doente, etc.

Nesta instituição, o voluntário está incumbido da recolha e fornecimento dos artigos alimentares às instituições localizadas nos 10 municípios do distrito (Arcos de Valdevez, Caminha, Melgaço, Monção, Paredes de Coura, Ponte da Barca, Ponte de Lima, Valença, Viana do Castelo e Vila Nova de Cerveira).
Para mais informações consulte o site www.bancoalimentar.pt.

5.10.2010

Associação de Amigos do Autismo

A AMA é uma instituição de solidariedade social dedicada à problemática das perturbações do espectro do autismo. As pessoas interessadas em cooperar como voluntárias na AMA são incubidas das seguinte tarefa: Ajudar nas actividades e vigilância dos utentes (no mês de Julho), durante uma colónia de férias.
É importante sublinhar que antes do início da colónia, os monitores terão uma formação sobre o autismo, com vista a adquirirem conhecimentos úteis para que a sua colaboração decorra com sucesso.
Para mais informações consulte o site www.ama-autismo.pt.

Centro de Monotorização e Interpretação Ambiental


Mais conhecido por CMIA, este centro proporciona o indispensável enquadramento técnico e logístico às actividades a desenvolver no Parque Urbano de Viana do Castelo.
Relativamente ao tema  voluntariado, a CMIA não está, no presente momento, a solicitar voluntários para as suas actividades mas os interessados podem inscrever-se no Banco Local de Voluntariado de Viana do Castelo (ver publicação abaixo) para posteriormente serem chamados.

Para mais informações consulte o site www.cmia-viana-castelo.pt.

5.05.2010

Banco Local do Voluntariado

Esta instituição, situada no Passeio das Mordomas da Romaria (instalações na antiga Biblioteca Municipal) em Viana do Castelo, funciona como um espaço de aproximação entre os interessados no trabalho voluntário e as entidades promotoras de voluntariado que desenvolvem projectos úteis nas áreas de acção social, saúde, educação, entre muitas outras.

Se tem uma instituição que aceita trabalho voluntário ou simplesmente se deseja tornar-se um, deverá dirigir-se ao Banco Local de Voluntariado e assim solicitar uma ficha de inscrição ou preenche-la via internet no site da Câmara Municipal  de Viana do Castelo (www.cm-viana-castelo.pt). Após a inscrição, é necessário participar numa Acção de Formação Geral do Voluntariado antes da integração na entidade acolhedora.

Para mais informações:
E-mail: voluntariado@cm-viana-castelo.pt / cidadesaudavel@cm-viana-castelo.pt

4.19.2010

Voluntariado

Neste 3º e último período ficou estipulado debruçarmo-nos sobre a temática do voluntariado. Assim, iremos seleccionar algumas instituições de Viana do Castelo e divulgar na escola em pequenos folhetos A5, de maneira a fornecer à comunidade escolar informação preciosa sobre onde podem oferecer a sua solidariedade.

Vamos, ainda, elaborar a nossa "Semana da Saúde na ESM", que coincide com a última semana de aulas. Em cada dia irá haver um tipo de rastreio (auditivo, visual, avaliação nutricional, recolha de sangue, etc...)  Pedimos a tua colaboração nas actividades deste projecto, até porque ficarás a saber mais acerca da tua condição física.
Está atento!

3.19.2010

Envenenamento


O Envenenamento é conhecido como o efeito produzido no organismo por um veneno, quer este seja produzido por via digestiva, por via respiratória ou pela pele.

Assim podemos classificar dois tipos distintos de envenenamento: envenenamento por ingestão e envenenamento por via respiratória.

Dentro dos envenenamentos provocados por ingestão de substâncias podemos dar maior ênfase aos que são provocados por produtos alimentares, ingestão de medicamentos e ainda por produtos tóxicos.

Os envenenamentos provocados por produtos alimentares podem apresentar sintomas como arrepios e transpiração abundante, dores abdominais, náuseas e vómitos, diarreia, vertigens e ainda agitação e delírio. Na presença destes sintomas, deve-se interrogar a vítima no sentido de tentar perceber a origem do envenenamento e seguidamente manter a vítima confortavelmente aquecida.

Se por outro lado, o envenenamento for provocado por ingestão de medicamentos, o indivíduo pode apresentar sintomas tais como vómitos, dificuldade respiratória, perda de consciência, sonolência e confusão mental, sempre dependendo do tipo de medicamento ingerido.

Outro indivíduo deve ser responsável por interrogar a vítima no sentido de tentar obter o maior número de informações acerca do tipo de envenenamento e pedir urgentemente orientações médicas, mantendo simultaneamente a vítima confortavelmente aquecida.

Quando falamos em envenenamento provocados por produtos tóxicos, referimo-nos a detergentes e outros produtos de limpeza, bem como o álcool puro, amoníaco, pesticidas e produtos de uso agrícola.

Um indivíduo envenenado por este tipo de produtos, pode apresentar sintomas tais como vómitos e diarreia, espuma na boca, faces, lábios e unhas azulados, delírios e convulsões e inconsciência, sempre dependendo da natureza do produto ingerido. Tal como nos restantes envenenamentos, um outro indivíduo deve tentar obter informações sobre o sucedido e procurar ajuda e orientação. Se se tratar unicamente de álcool, deve-se dar á vitima uma bebida açucarada e em caso de queimadura, deve-se molhar os lábios suavemente.

é importante salientar que nunca se deve dar de beber á vitima, pois pode favorecer a absorção de alguns venenos e ainda provocar o vómito.

Se a vitima apresentar intoxicação, deve ser transportada com a máxima urgência para o hospital, devido á gravidade da situação.

Se o envenenamento for provocado por via respiratória a vítima começa por sentir um vago mal-estar seguido de dor de cabeça, zumbidos, tonturas, vómitos e uma apatia profunda que a impede de fugir do local onde se encontra. A este estado segue-se o coma, se a vítima não for rapidamente socorrida.

Neste caso, o indivíduo que ajuda deve entrar na sala contendo sempre a respiração e abrir uma janela. Numa segunda tentativa, deve arrastar a vitima para o exterior, colocando-a em local arejado e desapertando lhe as roupas, fazendo ventilação assistida se necessário.

Apesar de apresentarem sintomas variados, uns com maior gravidade do que outros, em todo os casos de envenenamento, a vitima deve ser transportada com alguma urgência para o hospital, de modo a ser vigiada e correctamente assistida por assistentes de saúde.

3.10.2010

Embriaguez

A maioria dos portugueses aprecia uma cerveja gelada num dia quente ou um copo de vinho ao jantar. Esta é uma atitude responsável em relação ao álcool, que funciona como lubrificante social e torna a vida um nadinha mais agradável.

Mas a embriaguez é diferente, esta pode causar vómitos, tremores, respiração lenta e irregular, perda de percepção e de sentido de orientação, perda de equilíbrio, soluços, falta de discernimento, dificuldade de coordenação, pele fria, pálida ou azulada… É um problema público que potencia graves riscos para a saúde pois o excesso de álcool diminui a quantidade de oxigénio que chega ao cérebro, podendo interromper funções orgânicas vitais.

A embriaguez no jovem adolescente é mais uma questão de afirmação do que vício mas os riscos são ainda piores, visto que, o cérebro continua a desenvolver-se até depois dos 20 anos e por isso jovens que bebem demais podem perder quantidades significativas da capacidade mental pois matam neurónios, que são os guardas da inteligência.

A tabela dos graus de embriaguez divide-se em: embriaguez clínica leve (0,4 a 1 g de álcool por 1 litro de sangue) e moderada (1 a 3 g). De 3 a 5 g já se trata de coma alcoólico e acima de 5 g estamos perante a dose fatal. A partir de 1 grama, 10% da população sente claros sintomas de embriaguez, essa percentagem sobe para 50% com 1,5 e para 100% com 2,0. Estas variações devem-se à tolerância, isto é, à maior ou menor capacidade que uma pessoa tem de ficar embriagada. Esta tolerância depende de vários factores constitucionais ou circunstancias, tais como: peso, idade, altura, hábito de beber, estado emotivo, cansaço, sono, ritmo da ingestão da bebida, absorção gástrica. . .

A partir de uma taxa de alcoolemia de 0,3 a condução é afectada pois há já redução no tempo de reacção, na concentração e na acção psicomotora. A partir dos 0,6 já há risco acrescido de acidentes, dada a dificuldade de travar numa emergência.

Para terem uma ideia: um whisky em estômago vazio pode causar uma taxa entre 0,67 e 0,92; uma cerveja após a refeição entre 0,23 e 0,29; três aperitivos chegam aos 0,9 e dois copos de conhaque a 1,0. Para atingir uma taxa de 2,89 seriam precisos, por exemplo, dois whiskies duplos, um litro de vinho de 12 graus e um litro de cerveja.

O nível legal de alcool por litro de sangue é 0,50g

O indivíduo ao começar a sentir-se embriagado não deve: conduzir nenhum tipo de veículo, operar máquinas, beber mais álcool, ficar sozinho, andar por sítios escuros e pouco frequentados (propícios para assaltos, violações...)...

O indivíduo ao começar a sentir-se embriagado deve:
  • beber água (se possível com açúcar),
  • comer (de preferência algo açucarado - para manter os níveis de glicemia),
  • repousar na posição de lado para evitar a sufocação pelo vómito.



2.08.2010

Electrocussão

A situação de electrocussão ou choque eléctrico é provocada pela passagem de corrente eléctrica através do corpo.

A gravidade das consequências (lesões, contracturas musculares ou mesmo a fatalidade) deste tipo de acidentes depende da intensidade da corrente, do tipo de corrente, do tempo de contacto e do local de entrada e saída da corrente no organismo. Devido à humidade as consequências podem ser mais graves pois esta reduz a resistência da pele.

Estas situações necessitam sempre de um transporte urgente para o hospital mas antes, de modo a socorrer as vítimas, devemos:

• Desligar o disjuntor para cortar imediatamente a corrente;

• Ter o máximo de cuidado em não tocar na vítima sem previamente ter desligado a corrente;

• Prevenir a queda do sinistrado;

• Aplicar o primeiro socorro convenientemente:

1. Reanimação cárdio-respiratória.

2. Aplicação de uma compressa ou mesmo um pano bem limpo sobre a queimadura.

Mas nunca podemos:

• Tocar na vítima se esta ainda estiver em contacto com a corrente eléctrica;

• Tentar afastar o fio de alta tensão com um objecto.

1.17.2010

Crise Asmática

A asma é uma forma de dispneia caracterizada por dificuldade na expiração, acompanhada por um ruído sibilante. Um ataque de asma provoca espasmos nos brônquíolos e edema do revestimento das vias aéreas, o que resulta no seu estreitamento e, consequentemente, em dificuldades respiratórias.

Os principais sinais e sintomas do quadro asmático são:
     • Dificuldade em respirar, sendo a expiração prolongada e ruidosa;
     • Dificuldade em falar;
     • Hipoxia (baixo teor de oxigénio);
     • Estado de aflição e ansiedade;
     • Tosse;
     • Inconsciência (raramente).

Na presença de uma vítima em crise asmática, deve-se actuar da seguinte forma:
   1. Colocar a vítima confortável: mantê-la calma, tranquilizá-la e ajudá-la a permanecer numa posição confortável, de preferência sentada, de forma ligeiramente inclinada para a frente, apoiando o tronco com os braços sobre uma superfície firme.
2. Deixar a vítima utilizar o inalador curativo: ajudá-la a encontrar o inalador e dizer-lhe para o usar e que o mesmo produzirá efeitos em poucos minutos.
3. Pedir à vítima para respirar devagar. Se o ataque não abrandar em 3minutos, incentive-a a utilizar novamente o inalador e a respirar fundo e lentamente. Se o inalador não fizer efeito após 5 minutos ou se a vítima piorar, chame o 112! 

1.13.2010

Ataque Epiléptico

 Epilepsia e uma doença neurológica crónica, que pode ser progressiva, principalmente quando relaciona com alterações cognitivas, frequência, e gravidade dos eventos críticos. É caracterizada por crises convulsivas recorrentes, e afecta cerca de 1% da população mundial.
Uma crise convulsiva, ou ataque epiléptico, é uma descarga eléctrica cerebral desorganizada que se propaga por todas as regiões do cérebro, levando a uma alteração de toda a actividade cerebral.
O que pode provocar um ataque epiléptico? Mudanças súbitas da intensidade luminosa ou luzes a piscar (algumas pessoas têm ataques quando vêem televisão, jogam no computador ou frequentam discotecas); privação de sono; ingestão alcoólica; febre; ansiedade; cansaço; algumas drogas e medicamentos; etc.
Uma crise epiléptica divide-se em três fases distintas:
    1. Fase Tónica: o doente começa por dar um grito, em seguida perde a consciência e cai no chão. Imediatamente os seus músculos começam a contrair, contracção essa que dura entre 10 a 20 segundos.
   2. Fase Crónica: todo o corpo da vítima sofre uma série de tremores impossíveis de controlar, com sucessivas contracções e descontracções de toda a musculatura. Este período dura entre 30 a 120 segundos, a respiração pára, o pulso acelera e a produção de saliva aumenta.
   3. Fase Pós-Crítica: neste momento as convulsões já cessaram, surge o relaxamento muscular que, em algumas situações, pode levar a uma falha involuntária dos esfíncteres e a urina involuntária. O doente recupera a consciência sem se lembrar do sucedido, geralmente confuso e sonolento. Esta fase pode durar entre 2 a 25 minutos.

Um ataque epiléptico caracteriza-se por alguns dos seguintes sinais e/ou sintomas:
   • movimentos bruscos e incontrolados da cabeça e/ou extremidades,
   • perda de consciência com queda desamparada,
   • olhar vago, fixo e/ou “revirar dos olhos”,
   • “espumar pela boca”,
   • perda de urina e/ou fezes,
   • morder a língua e/ou lábios.

Procedimentos a adoptar:
  • Afastar todos os objectos onde a pessoa se possa magoar;
  • Proteger a vítima contra os traumatismos, amortecendo a cabeça com almofadas ou casacos ou ainda com as mãos;
  • Ter o devido cuidado para não colocar os dedos na boca da vítima durante a crise.
  • Tomar o ambiente calmo afastando os curiosos;
  • Anotar a duração da convulsão;
  •Acabada fase de movimentos bruscos colocar a pessoa na Posição Lateral de Segurança;
  • Manter a pessoa num ambiente tranquilo e confortável;
  • Enviar ao Hospital sempre que:
         - for a primeira convulsão
         - durar mais de 8 a 10 minutos ou se repetir

O que não se deve fazer:
   • Não se deve deslocar a pessoa ou tentar levantá-la no momento crítico, excepto se o local for perigoso.
   • Não se deve restringir os movimentos do sinistrado pela força ou tentar acordá-la.
   • Não se deve dar-lhe de beber até ter a certeza de que o doente está completamente desperto.